A sobriedade diante do mundo

 



As fábulas confortam o ego e o mantém onde está.

Por um lado é medo - por outro, arrogância. 

Arrogância em não aceitar o Mistério como maior e imprevisível, além de qualquer idealização pessoal e interesse.

A morte é o fim deste mundo, dos valores desse mundo, dos conceitos e formas históricas desse mundo. Sendo o fim do conhecido o que virá será o absurdamente novo, o radicalmente não esperado, não idealizado. Essa é a envergadura do tema que traz silêncio, desapego, assombro verdadeiramente místico e não julgamento.

Bruno Fontoura 



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