Indústria Farmacêutica


Grande ou a maior parte dos medicamentos psiquiátricos vendidos hoje são desnecessários. A necessidade se inicia, como em qualquer uso de drogas, na primeira receita e contato com a farmácia. É uma máquina de captura envolvendo o discurso de inofensividade dessas substâncias com uma vaidade de status: o se vestir bem, se alimentar bem, o viver confortavelmente, que são legítimos, atrelados a um 'se medicar bem' como extensão de um modo de vida seguro e farto. Salvo casos reais envolvendo disfuncionalidades e questões sérias, de risco, nenhum psicofármaco deve ser usado. 

Os embates da vida, situações que fazem parte da trajetoria humana, crises envolvendo períodos bem específicos são chances de maturação, autoconhecimento e conhecimento sobre o mundo e as relações. Essa dinâmica não deve ser amortecida / anestesiada por nenhuma química externa. A medicação antecipada ou desnecessária e o atendimento irrestrito de demandas por camuflagem de sintoma impedem processos importantes e inevitaveis.

A psicoterapia, os caminhos de desenvolvimento humano, os trabalhos corporais, as plantas de poder, o uso da alimentação, dietas e da quimica endógena são preparos e uma proteção real diante da vida moderna e todas as suas questões.

Bruno Fontoura


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